A deputada estadual Iracema Vale (PSB), presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, negou nesta quarta-feira (11), em contundente discurso, interferência do Governo no desmanche do Bloco Parlamentar União Democrática, que era formado por parlamentares do PSD, Podemos e Novo.
A falsa tese foi levantada pelo campo minoritário que faz oposição ao Palácio dos Leões na Casa.
Ela explicou – veja o vídeo no fim do texto – que a decisão de dissolver o Bloco partiu dos próprios deputados e deputadas que o integravam e que respeitava a posição de cada um deles.
Iracema ratificou seu posicionamento de aliada do governador Carlos Brandão (PSB), mas ressaltou que a Alema é um espaço plural, onde os parlamentares têm respeitadas suas opiniões e onde os Poderes convivem de forma harmônica, porém independente.
A presidente recebeu os apoios de vários colegas, dentre eles Neto Evangelista (União Brasil) e Mical Damasceno (PSD) – veja os vídeos no fim do texto.
A deputada evangélica, inclusive, confirmou que sua saída do colegiado foi uma decisão tomada por conta própria.
Diferentemente do que foi sugerido pela minúscula oposição, o desmanche ocorreu, primeiramente, porque Wellington do Curso, candidato a prefeito de São Luís pelo Novo, não aceitou ser liderado por Fernando Braide (PSD), irmão do prefeito e candidato a reeleição, Eduardo Braide (PSD).
Eric Costa (PSD), Júnior Cascaria (Podemos), que está licenciado, Jota Pinto (Podemos) e Mical fazem parte da base aliada do Executivo.
Mical, vale destacar, trabalhou, sem obter êxito, para a ser a líder.
Fernando Braide queria liderar o colegiado, o que não foi aceito pela maioria.
Caso o Bloco tivesse se mantido, Othelino Neto (SDD), único oposicionista declarado na Casa, almejava se somar ao mesmo, o que também não era bem visto pela maioria.