A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente colocou um ponto final na novela do comando técnico da Seleção: o escolhido é o italiano Carlo Ancelotti. Sim, o mesmo multicampeão que já levantou taças com Milan, Chelsea, PSG, Bayern e, claro, Real Madrid. A estreia à beira do campo já tem data e adversários: Equador, no dia 5 de junho, e Paraguai, no dia 10, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
O contrato com a CBF — que, diga-se, não tem costume de pensar no longo prazo — deve valer até o fim do Mundial, que será disputado nos Estados Unidos, Canadá e México. Uma aposta ambiciosa para um time que anda carente de identidade e resultados expressivos.
A informação foi confirmada por veículos internacionais como o Marca, da Espanha, e pelo jornalista Fabrizio Romano, uma espécie de oráculo do mercado da bola. Segundo eles, o martelo já foi batido. Só falta o adeus oficial de Ancelotti ao Real Madrid — com quem, vale lembrar, ele tem contrato até 2026. Mas o clube merengue, que já parece estar de malas prontas para a era Xabi Alonso, estaria ciente da decisão.
Para a CBF, trata-se de um movimento de peso. Para a torcida, ainda resta a dúvida: será que um técnico europeu, que nunca trabalhou na América do Sul, vai conseguir se adaptar ao nosso caos institucional e às particularidades da Seleção mais pressionada do planeta?
Se Ancelotti conseguir fazer Vini Jr. e companhia jogarem com o brilho que se espera de um elenco desse calibre, ótimo. Mas se o projeto virar mais um experimento mal costurado, a conta — como sempre — vai cair no colo da camisa amarela.
