O ex-assessor Michael Pacheco denunciou práticas de desvio de recursos e abuso moral no gabinete da vereadora Rosana da Saúde, afirmando ter sido exonerado por se recusar a integrar um “esquema abjeto”.
Em postagem nas redes sociais, Michael detalhou o que chamou de pilhagem institucional, relatando que funcionários eram obrigados a custear despesas do gabinete com recursos próprios, entregar notas fiscais e, segundo ele, a vereadora apropriava-se de reembolsos como se fossem lucro pessoal.
“Ela nos obrigava a abastecer com recursos próprios, recolhia as notas fiscais e se apropriava do valor que a Câmara repassava como reembolso legítimo. Descontava o INSS e nunca repassava. Usava meu carro particular como se fosse público, sem nunca arcar com conserto, óleo ou pneu”, relatou Michael.
Se confirmadas, as denúncias revelam uma gestão degradante e moralmente repulsiva, que desrespeita frontalmente o decoro parlamentar. Cobrar que funcionários paguem do próprio bolso despesas do gabinete, apropriar-se de reembolsos da Câmara e usar bens particulares como se fossem públicos configura abuso de poder, desvio de recursos e desrespeito à ética mínima exigida de um parlamentar. O episódio, se verdadeiro, não é apenas um caso isolado: é um sintoma de práticas que corroem a confiança na política e no uso do dinheiro público, transformando a rotina administrativa em um teatro de exploração e impunidade.
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