O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou por volta das 8h45 ao Congresso Nacional para prestar depoimento, nesta terça-feira (11/7), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. A presença de Cid era aguardada para a semana passada, mas, em meio ao esforço concentrado da Câmara dos Deputados, as sessões foram adiadas.
Em fala inicial, Cid afirmou que fará uso do silêncio.
“Sem qualquer intenção e desrespeitar vossas excelências e os trabalhos com os docentes, considerando a minha inequínda condição de investigado por orientação da minha defesa e com base na ordem do habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal, farei uso do meu direito constitucional ao silêncio. Agradeço a atenção de todos. Obrigado”, disse.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso em 3 de maio na Operação Venire, que apura suposto esquema de fraudes nos cartões de vacinação. Mauro Cid é considerado uma das peças-chaves para as investigações sobre os ataques do 8 de Janeiro.
Com o colegiado de volta aos trabalhos, Mauro Cid deve explicar sobre as mensagens divulgadas pela Polícia Federal (PF) em que é sugerido um golpe de Estado após as eleições presidenciais do ano passado, que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Assista à CPI: