O município de Santa Inês sangra. Não por feridas abertas, mas por um rombo crescente nos cofres públicos, fruto de uma gestão irresponsável e desastrosa que prioriza a perpetuação do poder a qualquer custo. O atual gestor, em uma tentativa desesperada de se reeleger, está deixando para trás um legado de caos financeiro, uma bomba-relógio prestes a explodir nas mãos de quem assumir a prefeitura.
A máquina pública inchada, com um número exorbitante de contratados e contratadas, ultrapassou há muito o teto de responsabilidade fiscal, tornando-se a campeã do estado em gastos com folha de pessoal. Secretarias e órgãos vivem um rodízio de funcionários, com contratos escondidos sob o manto da terceirização, muitos deles sem qualquer atividade real, e proventos divididos entre pessoas que nunca pisaram em um escritório público. A transparência, que deveria ser um pilar da gestão pública, é uma farsa em Santa Inês. A folha de pessoal sumiu do portal da transparência, escondendo as novas contratações e a verdadeira face da corrupção.
A falsa promessa de emprego é um escárnio com o povo sofrido de Santa Inês, que sofre há anos com a falta de investimentos e de políticas públicas eficazes. A irresponsabilidade do gestor é evidente desde o início de sua gestão, quando tentou aumentar o próprio salário e o de seus secretários.
A inércia do Ministério Público diante de tal desastre é ainda mais alarmante. A omissão da instituição em defender o erário público e coibir a corrupção é um ataque direto à democracia e à justiça social.
Santa Inês clama por mudanças urgentes. É preciso que a população se mobilize para exigir transparência, responsabilidade e justiça. A bomba-relógio está armada, e cabe à sociedade desarmá-la antes que exploda e cause danos irreparáveis ao município.