Gestor afirmou que Feira Maranhense de Agricultura Familiar foi um momento histórico para o setor maranhense e destacou o objetivo do evento.
O programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96.9 FM), entrevistou, nesta segunda-feira (11), o secretário adjunto de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Ricarte Almeida. Ele abordou, entre outros assuntos, a primeira edição da Feira Maranhense de Agricultura Familiar (FEMAF), realizada, neste final de semana, na Lagoa da Jansen, em São Luís.
O evento contou com a presença do governador Carlos Brandão (PSB), do Secretário de Estado da Agricultura Familiar, Bira do Pindaré, e várias outras autoridades de âmbito municipal e estadual.
Ricarte Almeida afirmou, na conversa com o jornalista Ronald Segundo, que foi um momento histórico para a agricultura familiar maranhense e destacou o objetivo do evento. “É a primeira vez que a agricultura familiar maranhense merece uma feira estadual. O evento foi um marco histórico e vai ser um divisor de águas no desenvolvimento do estado. O objetivo foi impulsionar a melhoria socioeconômica dos agricultores familiares e a sustentabilidade da produção no Maranhão”, ressaltou.
Segundo Ricarte Almeida, a primeira FEMAF foi maior do que as expectativas. “Estamos plenamente satisfeitos com o resultado da feira. Ela, de fato, cumpriu um dos seus objetivos, que era dar visibilidade aquilo que estava sendo invisibilizado. Nossa ideia era mostrar a potencialidade da biodiversidade maranhense”, acentuou.
Compromisso
Ele enfatizou que Carlos Brandão vai se notabilizar por ser também o governador da agricultura familiar. “O governador está muito compromissado em produzir e preservar o meio ambiente. E o modelo de produção da agricultura familiar concilia produção, alimentos saudáveis e preservação ambiental”, afirmou.
“O Maranhão tem uma potencialidade de biodiversidade extraordinária. O mundo inteiro, hoje, discute a economia verde ou bioeconomia. O Maranhão, hoje, é uma potência no Brasil, em se tratando de bioecomomia. Temos que aproveitar essa potencialidade, incluindo aqueles que, historicamente, foram negligenciados”, defendeu Ricarte Almeida.
O secretário também ressaltou a relevância da FEMAF mostrar os saberes populares, os fazeres populares, as práticas produtivas, os sabores e os aromas. “Isso tudo é riqueza. É dinheiro vivo que precisa ser reconhecido e transformado em políticas públicas que potencializem ainda mais toda essa riqueza que o Maranhão tem”, acrescentou.
Desafios
Ricarte Almeida ressaltou que o governador Carlos Brandão tem dado todo o apoio às políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar.
“Falta apenas nós compreendermos quais os desafios que os agricultores familiares enfrentam para melhorar sua produtividade. Precisamos agregar a inclusão tecnológica. Dados do Censo Agropecuário apontam que menos de 3% dos agricultores familiares têm acesso a máquinas e equipamentos e à assistência técnica. E, ainda, menos de 10% têm acesso a crédito. Se a gente dobra essa capacidade da agricultura familiar, vamos ter uma revolução de produção de alimentos no Brasil e no Maranhão”, assinalou.
E complementou: “Por determinação do governador Carlos Brandão, estamos trabalhando para transformar a agricultura familiar numa política estratégica de desenvolvimento do estado. Assim, vamos gerar empregabilidade e alimentos na mesa”.