O procurador Eduardo Nicolau deu a sua versão sobre acusações feitas pelo também procurador Raimundo Nonato Carvalho Filho durante sessão do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão na qual o segundo acusou o primeiro de estar usando irregularmente segurança de Policiais Militares mesmo após ter deixa a função de chefe do MPMA.
Na ocasião, o atual procurador-geral de Justiça, Danilo José de Castro Ferreira, que sucedeu Nicolau e se elegeu com o apoio do colega, ao comentar rito adotado pelo Parquet maranhense para a aprovação de leis de interesse do órgão na Assembleia Legislativa, disparou críticas a juízes, cravando: “Cabeça de juiz, dianteira de padre e traseira de burro não são confiáveis”.
Em entrevista ao radialista Rogério Silva, da equipe do programa Ponto Continuando, da 92.3 FM, durante a posse da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa no último sábado, 1º, oportunidade na qual representou Danilo José na cerimônia, Nicolau explicou que está, tão somente, cumprindo determinação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
“Não estou fazendo nada além do que foi determinado pelo Conselho Nacional de Justiça. Quem não gostar da atitude do Conselho Nacional, tem que ir ao Conselho Nacional reclamar. Eu fui procurador geral e o Conselho Nacional determina que todos os seis ex procuradores gerais tenham segurança durante dois anos. Eu estou tendo isso. Afinal de contas a lei determina e eu também sofri várias perseguições. Eu tô com gente, inclusive, na penitenciária que tentou me matar. Isso é público e notório e aconteceu em 2021 ou 2022. É uma fase da minha vida que eu quero esquecer. Eles foram presos em São José dos Índios já indo para minha casa para me triturar. Quem não gostar disso, vá no Conselho Nacional. Eu estou cumprindo a determinação legal. Só isso”.