O deputado federal Márcio Jerry, presidente do PC do B no Maranhão, negou na noite de ontem, em entrevista ao programa Expediente Final, da Difusora News, que tenha mantido encontros recentes com o governador Carlos Brandão (PSB) e com o ex-governador Flávio Dino, atual ministro do Supremo Tribunal Federal, objetivando reunificar o grupo político que saiu vitorioso das urnas em 2014, 2018 e 2022.
O comunista informou que não se reuniu com Brandão e aliados no último dia 7, após o período carnavalesco, oportunidade na qual o socialista, segundo o que foi publicado na imprensa, teria solicitado uma trégua em relação aos embates promovidos por políticos do campo dinista.
Jerry afirmou que, de fato, encontrou-se com Dino, de quem foi auxiliar e braço direito, no dia 8, durante uma missa em São Luís que foi seguida de um jantar entre famílias.
De acordo com ele, absolutamente nada sobre política e o pleito de 2026 foram tratados com o ministro, que está impedido de participar de discussões políticas/partidárias.
O parlamentar confirmou que divergências se afloraram entre brandonistas e dinistas.
No entanto, garantiu que o PC do B, apesar de integrar um Bloco Parlamentar na Assembleia Legislativa que faz oposição à Brandão, permanece na base governista e que continua aberto ao diálogo, como dirigente partidário, no sentido de que arestas sejam aparadas.
Ele voltou a defender o nome do vice-governador Felipe Camarão (PT) para a sucessão do atual governador, especialmente em um cenário no qual Brandão renunciaria ao mandato, no início do próximo ano, para candidatar-se ao Senado.
O projeto Felipe Governador, segundo Jerry, contaria com a simpatia e apoio da chamada alta cúpula do governo Lula.