Treinador também falou sobre o retorno de Neymar para a seleção brasileira.
O técnico Fernando Diniz, da seleção brasileira, admitiu que preferiu cortar Lucas Paquetá da lista de convocados para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo por causa da investigação da Associação de Futebol Inglesa (FA). Em entrevista coletiva, o treinador explicou que preferiu não relacionar o meio-campista para os jogos contra Bolívia e Peru até que ele se explique sobre as supostas infrações nas regras de apostas esportivas na Inglaterra. “Eu sou um cara que, o que me protege na minha vida inteira, é a verdade. Paquetá estava na lista. É um jogador que eu gosto muito. É uma questão de preservação, deixá-lo ele resolver essas questões, que excedem o jogo. Deixá-lo mais à vontade para resolver. Tivemos estes problemas aqui no Brasil. Isso precisa do fator tempo para que as coisas se esclareçam. É um jogador que eu adoro, embora nunca tenhamos trabalhado juntos. A CBF vai estar com as portas abertas para recebê-lo assim que ele resolver positivamente essas questões que tivemos de última hora”, declarou.
Na conversa com a imprensa, Diniz também explicou a convocação de Neymar, que havia cogitado deixar a seleção brasileira após a frustrante eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo 2022. “De fato o Neymar externou o desejo de trabalharmos juntos e a vontade de repensar a passagem dele na seleção. Conversei com ele, e ele se mostrou disposto e feliz. Em relação a ele, vocês já sabem o que penso. É um talento muito raro do futebol mundial. Acredito que ele merece, até o final da sua carreira, escrever o capítulo mais bonito dessa história, que eu acho que ainda não foi escrito”, comentou o treinador, que também avaliou a ida do craque para a Arábia Saudita. “Obviamente que a competitividade da Europa é uma e a Arábia Saudita pode ser outra. Não sabemos como vai ser. O Neymar está com muita vontade de escrever essas páginas bonitas que faltam na história dele como jogador. Essa vontade será capaz de superar qualquer dificuldade em relação à competitividade da Arábia Saudita em relação ao futebol europeu.”