Após ser reeleito no último dia 6 de outubro, o prefeito de São José de Ribamar, Júlio César de Souza Matos, surpreendeu a população ao decretar, apenas 10 dias depois, uma série de medidas de austeridade que podem impactar negativamente diversos setores da administração municipal. O decreto, publicado no Diário Oficial em 16 de outubro, estabelece suspensões e restrições orçamentárias que levantam preocupações sobre seus efeitos sobre a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
Entre as medidas mais drásticas, destaca-se a suspensão temporária de novas nomeações de servidores, o que pode sobrecarregar áreas já fragilizadas pela falta de pessoal, como a saúde e a educação.
Outra medida é a possibilidade de paralisação de obras públicas custeadas com recursos próprios. Em uma cidade com carências evidentes de infraestrutura, como a pavimentação de ruas e a melhoria de serviços de saneamento, essa decisão pode atrasar ainda mais a resolução de problemas crônicos que afetam diretamente a população.
As áreas de energia e consumo de água também foram alvos de cortes, com a limitação do horário de funcionamento dos órgãos municipais. Embora essa medida vise a contenção de despesas, ela pode causar transtornos para os cidadãos que dependem dos serviços públicos, que agora terão menos tempo para resolver suas demandas.
O decreto também suspende festividades e eventos públicos, exceto os que já constam no calendário oficial.