Na última quinta-feira (27), o bilionário Elon Musk propôs um aumento salarial para os membros do Congresso dos Estados Unidos e para altos funcionários do governo, visando combater a corrupção. A sugestão foi divulgada na plataforma X e surge em um contexto de demissões em massa de servidores públicos, promovidas pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge), que foi criado durante a administração de Donald Trump e está sob a liderança de Musk.
Recentemente, cerca de 30 mil funcionários foram dispensados, enquanto 75 mil optaram por um plano de demissão voluntária. Essa reestruturação no setor público levanta questões sobre a eficácia e a moralidade das práticas de gestão de pessoal, especialmente em um momento em que a proposta de Musk ganha destaque.
Os salários atuais dos deputados e senadores americanos são de US$ 174 mil anuais, valor que não sofre alteração desde 2009. Muitos legisladores defendem que um aumento salarial é necessário para atrair novos talentos para a política, argumentando que uma remuneração adequada pode melhorar a qualidade do serviço público.
Uma tentativa de ajustar os salários em dezembro do ano passado foi rejeitada, especialmente após críticas do próprio Elon Musk, que questionou a necessidade de tal medida. A discussão sobre a remuneração dos políticos e a gestão de recursos públicos continua a ser um tema polêmico nos Estados Unidos, refletindo as tensões entre eficiência administrativa e a integridade do serviço público.
