Clube conduziu uma investigação interna antes de decidir se reintegraria o atleta.
O Manchester United comunicou nesta segunda-feira que o atacante Mason Greenwood, acusado de assédio, estupro e comportamento coercivo, não continuará no elenco. Os últimos processos contra o jogador de 21 anos foram arquivados pela Justiça Britânica em fevereiro, mas o clube conduziu uma investigação interna antes de decidir se reintegraria o atleta. A conclusão do United, de acordo com nota oficial, foi que “o material postado online não forneceu uma imagem completa e que Mason não cometeu os crimes pelos quais foi originalmente acusado”. O clube também diz ter promovido a apuração respeitando “os direitos e perspectivas da suposta vítima”, além de revelar a obtenção de “evidências que não estão em domínio público, inclusive daqueles com conhecimento direto do caso”.
Apesar da avaliação, foi decidido que não haveria clima para Greenwood continuar no United. Na semana passada, veículos de imprensa da Inglaterra noticiaram que o United já havia consolidado a reintegração de Greenwood ao grupo. A repercussão foi bastante negativa, a ponto de um grupo de torcedoras do time publicar uma carta aberta contestando a decisão. “Todos os envolvidos, incluindo Mason, reconhecem as dificuldades para ele recomeçar sua carreira no Manchester United”, dia a nota desta segunda em seu trecho final. “Portanto, foi mutuamente acordado que seria mais apropriado para ele fazê-lo longe de Old Trafford, e agora trabalharemos com Mason para alcançar este desfecho.”