Caso aconteceu em março de 2022; dos cinco membros, quatro morreram e um sobreviveu à queda, mas ficou gravemente ferido e em coma.
O suicídio coletivo de uma família francesa em Montreux, na Suíça, foi preparado e até ensaiado, revelou nesta terça-feira, 21, o Ministério Público, que vai arquivar o caso. Os cinco membros se jogaram do sétimo andar de um prédio, um após o outro, mas apenas quatro morreram. O caso aconteceu em março de 2022, e a família vivia de forma independente em um prédio elegante em Montreux, a poucos passos do cassino desta cidade chique à beira do Lago Léman. O pai de 40 anos, sua esposa, a irmã gêmea da mulher e a filha de 8 anos do casal morreram. Apenas o filho adolescente sobreviveu à queda, mas ficou gravemente ferido e em coma. Embora a investigação tenha demonstrado rapidamente que foi um suicídio, as conclusões do Ministério Público do cantão de Vaud revelam “que a mãe e a irmã tinham personalidades dominantes e possessivas, que contrastavam com um pai tímido”. Elas tinham “um forte controle sobre as crianças e as mantinham na crença de que o mundo era hostil a elas”, acrescentou ela. A família quase não tinha contato com o mundo exterior, os filhos estudavam em casa e apenas a irmã gêmea trabalhava regularmente. Segundo a investigação, a família “preparou, ensaiou e organizou a sua partida para ‘um mundo melhor’”, sem marcar uma data precisa. Nem a mãe nem a menina estavam registradas nos arquivos oficiais. Aparentemente um procedimento de verificação realizado por dois policiais no dia 24 de março de 2022 pela manhã foi o que levou a família a proceder ao ato.
*Com informações da AFP