Ministro de Energia, Abdel Aziz bin Salman, disse após a reunião da OPEP+ que esse corte acontecerá a partir de julho, mas pode ‘ser estendido’
A Arábia Saudita comprometeu-se a novos cortes em sua produção de petróleo, dando o tom do encontro da aliança de países exportadores de petróleo OPEP+ neste domingo, 4, em Viena, para traçar uma estratégia para impulsionar os preços, que foram prejudicados pela incerteza em relação à economia global. Os treze membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), liderados pela Arábia Saudita e que incluem a Venezuela, juntamente com seus dez parceiros liderados pela Rússia, reuniram-se para chegar a uma política comum. O ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdel Aziz bin Salman, afirmou após o encontro que seu país se compromete a um corte adicional de um milhão de barris por dia (mbd) em sua produção a partir de julho, mas que essa redução “pode ser estendida”. Outro anúncio importante feito pelo cartel de petróleo é que os cortes voluntários na produção adotados por nove países desse acordo, totalizando 1,6 mbd e que entraram em vigor em maio, “serão estendidos até o final de 2024”, disse o vice-primeiro-ministro russo, responsável pela pasta de Energia, Alexander Novak, ao sair da reunião. A reunião na sede da OPEP começou quase três horas depois do previsto, e as negociações foram difíceis entre os 23 países responsáveis por 60% da produção mundial de petróleo.