Nesta quarta-feira (28), a Casa Branca anunciou que a China libertou três cidadãos americanos em um acordo que envolveu a troca por três chineses que estavam detidos nos Estados Unidos. As negociações, que se estenderam por vários meses, foram finalizadas durante o último período do governo do presidente Joe Biden.
“A China não costuma fazer trocas de prisioneiros. Agora, ela não apenas parece mandar um presente de despedida a Biden, mas está sinalizando a Donald Trump a possibilidade de fazer concessões importantes”, disse John Kamm, fundador da Dui Hua Foundation, um grupo de direitos humanos.
Os americanos que foram soltos são Mark Swidan, Kai Li e John Leung. Swidan e Li apresentam problemas de saúde significativos. Swidan, que foi preso em 2012 sob a acusação de tráfico de drogas, recebeu uma sentença de morte. Já Kai Li, que se naturalizou americano, foi detido em 2016 sob a acusação de espionagem. Leung, que atuava como informante do FBI, foi condenado à prisão perpétua em 2021 por espionagem.