Segundo líderes ucranianos, os aviões de guerra seriam as armas mais importantes para lutar contra Moscou.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, descartou nesta segunda-feira, 30, enviar caças F-16 à Ucrânia para ajudar na guerra contra a invasão russa. Ao ser questionado por jornalistas na Casa Branca sobre se era favorável ao envio dos aviões de guerra, ele disse “não”, sem mais detalhes. Segundo líderes ucranianos, os caças seriam as “armas” mais importantes para lutar contra Moscou. Na última quarta-feira, 25, o EUA anunciou que vão enviar 31 tanques de batalha M1 Abrams para a Ucrânia. Os veículos blindados devem chegar no país europeu daqui alguns meses. Essa foi uma decisão que ajudou a quebrar um impasse diplomático com a Alemanha sobre a melhor forma de ajudar Kiev, capital ucraniana, na guerra contra a Rússia. Na oportunidade, Biden falou que os tanques são para ajudar os ucranianos a “melhorar sua capacidade de manobrar em terreno aberto”, frisou. Ele também agradeceu a Alemanha por fornecer 14 tanques Leopard 2 aos ucranianos. “A expectativa por parte da Rússia é que vamos nos separar”, iniciou Biden sobre os aliados do governo americano e da Europa. “Mas estamos totalmente, total e completamente unidos”, reforçou. O presidente também comentou que a medida de enviar tanques não é uma “ameaça ofensiva à Rússia”, completou. Além dos dois países, o Reino Unido já ofereceu uma dezena de tanques Challenger 2 para a Ucrânia. O governo da Noruega também anunciou na última quarta que vai enviar tanques Leopard 2 aos ucranianos, mas não especificou a quantidade. A expectativa é de que Biden viaje para a Europa, já que a invasão russa na Ucrânia vai completar um ano no próximo dia 24. “Irei para a Polônia, embora não saiba quando”, confirmou o presidente americano.