Expectativas para solução do caso são baixas, mas investigadores acreditam que possam descobrir o mistério por trás do desaparecimento da britânica.
A polícia portuguesa encerrou na quinta-feira, 25, as buscas por Madeleine McCann, britânica que desapareceu aos três anos em 2007. O caso segue sem solução até hoje. As novas buscas, que começaram na terça-feira, 23, foram solicitadas pelas autoridades alemãs. Apesar de não terem encontrado provas concretas na barragem de Arade, eles os os pedaços de roupa e objetos de plásticos que foram localizados no local, segundo o jornal de Portugal ‘Correiro da Manhã’, vão ser encaminhados para as autoridades alemãs depois de “salvaguardar os interesses da investigação ainda em curso em Portugal”. O objetivo da operação que contou com tecnologia avançada e radar usado para detectar explosivos, tinha como objetivo encontrar uma câmera de Christian Brueckner, o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine. Segundo as polícias, o item teria sido roubado da casa dele e jogado na represa, que fica a 50 km de onde Madeleine foi vista pela última vez.
Acredita-se que existam fotos de Madeleine e outros ataques sexuais que Brueckner tenha cometido. “É claro que há uma certa expectativa, mas não é alta”, disse o promotor Christian Wolters. A região costuma ser frequentada por ele e nas buscas de 2009 foi encontrado um pé de meia. As buscas, que duraram três dias, foram acompanhadas de perto pelos britânicos e alemães. Segundo Wolters, os investigadores buscam o corpo da menina, porém, também procuram qualquer coisa que possa ajudar nas investigações. Em 2007, quando a britânica desapareceu, a represa onde as buscas foram realizadas estava cheia, segundo o ‘Correiro da Manhã’, diferente de hoje em que o volume de água é menor por causa da seca que ataca o país. Christian Brueckner está preso na Alemanha acusado de ter estuprado e matado uma senhora norte-americana de 72 anos, e também foi acusado de outros cinco crimes e delitos sexuais cometidos entre 2000 e 2017 em Portugal.