Candidata derrotada na disputa pela Prefeitura de Imperatriz, Mariana Carvalho (Republicanos) segue tentando manter-se sob os holofotes.
Desta vez, todavia, da forma mais equivocada possível.
Na semana passada, ela protocolou duas representações contra o deputado federal Aluisio Mendes (Republicanos): uma no Conselho de Ética do partido, outra no Ministério Públicco Eleitoral (MPE).
Motivo?
Suposta violência política de gênero.
A conduta, quando comprovada, é crime desde 2021, e inclui ações que visam afastar as mulheres dos espaços de poder e decisão. O que vai totalmente de encontro à atitudes de Aluisio em relação a ela.
Senão, vejamos: foi Aluisio quem acolheu Mariana inicialmente no PSC, depois no Republicanos, dando-lhe apoio em seus projetos políticos.
Já em 2024, depois de ela não conseguir eleger-se em 2022 e ficar na suplência da sigla para o cargo de deputada federal, o parlamentar licença para que a então aliada assumisse o mandato na Câmara, reforçando seu projeto de candidatura a prefeita do segundo maior colégio eleitoral do Maranhão.
E qual teria sido a ” violência política de gênero” de Aluisio contra Mariana, segundo ela própria?
Anunciar um rompimento político em plena campanha eleitoral, depois de a então candidata a prefeita de Imperatriz insistir numa aproximação com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), inimigo político de Aluisio.
Não faz o menor sentido.
Se Mariana Carvalho fosse um homem, Aluisio teria aceitado a postura dela em relação ao presidente estadual do PL?
A mim, parece que não.
Não há que e falar, portanto, em “violência política de gênero”. A ação, portanto, configura-se como mero vitimismo da, agora, ex-aliada. Uma cortina de fumaça para justificar sua derrota eleitoral, e a possibilidade de não mais obter êxito eleitoral de agora em diante.
Seira mais honesto por parte dela simplesmente devolver em público as críticas que recebeu, e seguir eu caminho.