Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) registrou baixa de mais de cem pessoas desde o começo da guerra entre Israel e Hamas.
A sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York homenageou nesta segunda-feira, 13, os trabalhadores mortos na guerra no Oriente Médio. Foi realizado um minuto de silêncio e a bandeira hasteada a meio mastro em homenagem aos mais de cem trabalhadores a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) que foram mortos no último mês pelos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Em cerimônia breve e solene, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente da Assembleia Geral, Dennis Francis, tomaram seus lugares na frente de uma das câmaras do edifício e permaneceram em silêncio. O gesto ocorreu às 9h30 (hora local; 11h30 em Brasília). A agência havia solicitado aos funcionários de todos os seus escritórios no mundo que fizessem um minuto de silêncio pela manhã em homenagem aos colegas. Algumas horas antes, a bandeira azul da ONU foi hasteada a meio mastro para lembrar os trabalhadores da UNRWA mortos no conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas na Faixa de Gaza.
“Esse gesto os homenageia e homenageia todos os mártires palestinos, incluindo as milhares de crianças que perderam suas vidas como resultado dessa guerra bárbara travada por Israel contra o nosso povo na Faixa de Gaza”, declarou o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, após o evento. Mansour disse que os funcionários da ONU mortos no conflito perderam a vida enquanto tentavam salvar a vida de milhares de outros palestinos escondidos no enclave, que está sitiado por Israel há um mês em resposta aos ataques do Hamas em 7 de outubro, que deixaram 1.200 mortos, muitos deles civis, e mais de 200 sequestrados. Desde então, os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixaram mais de 11.000 mortos, 4.000 deles menores de idade, e cerca de 3.000 desaparecidos. O embaixador, acompanhado pelo representante da Jordânia, Mahmoud Faidallah, reiterou seu pedido de cessar-fogo imediato.
*Com informações da EFE