A convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir o conflito no Oriente Médio, marcada para esta quarta-feira, 2 de outubro, trouxe à tona um clima de tensão entre as nações envolvidas. As trocas de ameaças entre os países participantes, especialmente entre os Estados Unidos e seus aliados, como Israel, indicam que a possibilidade de um acordo consensual é bastante remota. Os encontros foram motivados por um recente bombardeio realizado pelo Irã contra Israel, que ocorreu em resposta a ataques israelenses direcionados ao Hezbollah no Líbano.
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, enfatizou que o Irã deve ser responsabilizado por suas ações e que o Conselho de Segurança deve impor sanções severas a Teerã. O embaixador de Israel, Danny Danon, também reforçou a posição de que Israel se defenderá e que as consequências para o Irã serão rigorosas. Em contrapartida, o representante iraniano, Amir Saied Iravani, defendeu o bombardeio como uma ação necessária para “restaurar o equilíbrio” na região, afirmando que o Irã está pronto para adotar medidas defensivas adicionais, caso necessário.